O alho é originário da Ásia Central, e desde 1500 suas propriedades medicinais já eram conhecidas em diversos países.
Na antiga China e na Índia, era utilizado para diminuir a coagulação sanguínea, e no Egito e na Grécia era considerado afrodisíaco. No século XIX Luis Pasteur, grande químico francês, demonstrou as propriedades anti-sépticas do alho.
O alho apresenta propriedades terapêuticas conhecidas desde os mais remotos tempos. Hoje se sabe que ele é bactericida, pode previnir doenças cardiovasculares e ser um bom anti-hipertensivo.
Os benefícios do alho podem ser atribuidos a sua ação antioxidante, combatendo os radicais livres, sendo esses altamente reativos, prejudicando a estrutura celular e o funcionamento normal do metabolismo da célula.
O alho tornaria menos provável a agregação das plaquetas (as células envolvidas na coagulação sanguínea) e a sua aderância às paredes das artérias, reduzindo a chance de um infarto do miocárdio.
Há evidências que ele dissolve as proteínas formadoras de coágulo, que podem afetar o desenvolvimento da placa aterosclerótica. Além disso, reduz discretamente a pressão sanguínea, principlamente graças a sua capacidade de dilatar os vasos sanguíneos e ajudar a circulação do sangue. Outras pesquisas em andamento indicam que o alho contém potencial anticancerígeno.
Por enquanto, acredita-se que o seu consumo diminui o risco de câncer de colón no ser humano. Além disso, as pesquisas em animais de laboratório monstraram que ele ajuda a diminuir o câncer de mama, pele e pulmões, além de ajudar a previnir o câncer do colón e do esôfago.
A alicina é a substância ativa presente no alho, que é responsável pelos benefícios medicinais, conferindo a ele também o seu intensivo aroma.
A maioria dessas propriedades é potencializada quando o alho é triturado ou cortado, porém o calor pode destruir seus princípios ativos. Assim, devendo ser consumido cru.
Drª Amanda Turazzi
CRN 7877/P